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sábado, 30 de agosto de 2008

O Enviado

Falavam-lhe para não crer em anjos, seres celestiais era mera alucinação. Anjos nunca fariam parte de sua existência, ela sempre estivera certa disso.
Aprendera que era tolice confiar nas pessoas que a rodeavam. Com o exemplo dos relatos contados concluía que todos que a tratavam bem iriam, em dada situação, deixar a máscara afável cair.

Certa ocasião abrandou seu coração e confiou na possibilidade de existir felicidade no amor. Acreditou em um suposto partido primoroso. Traída pelo coração acabara desistindo. Nomeou-se burra e dominada pelo ideal que os tolos poetas insistiam em enaltecer. “Como pude me corromper dessa forma”, pensava. O amor conjugal passou a ser apenas um detalhe para se estar de acordo com o arquétipo que a sociedade impunha.

Era juvenil, mas enrustida como mulher de passados séculos. Decidida, viveria sozinha, não existia indivíduo verdadeiro para se ter ao lado. Investiria somente em sua trilha, que nem ela sabia qual era. O despertar aconteceria cedo ou tarde, era o que ela matutava e o que todos a sua volta mais queriam, o despertar de sua alma.

Por fora reluzia uma mente possante, por dentro uma alma em motim. Tudo que considerava caricato e desprezível era o que ela mais almejava. Implorava internamente que alguém a mostrasse como ela estivera errada por todo este tempo. Ela queria estar errada!

Mal cogitava o que a vida havia delineado para ela.

Em um dia qualquer um anjo aparecera para ela. Sim, um anjo. No momento em que ela carecia, ele surgiu. De mansinho chegou sem ser evasivo como os homens que se aventuravam em amolecer seu aparente coração de pedra. Ela aceitou aquela presença célica, sem ainda perceber a benção que tivera.

Mesmo negando a existência de amigos verdadeiros foi nesse anjo terreno que ela passou a ter os primeiros sinais de confiança e de apego. Ela, obviamente, negava tudo, dizia ser apenas uma distração, uma passagem de tempo.

Após uma tarde acalorada pelo campo ela se preocupou. Sentiu que seu coração estava descompassado. Nunca sentira tal sensação, estava realmente assustada. Em sua família comum eram os quadros de problemas cardíacos, estava decidida em procurar ajuda. Pois o seu médico estava o tempo todo ao seu lado. Seu anjo sabia muito bem o que estava causando aquela mutação. O coração de seixo estava enternecendo, o anjo era o seu médico, o curador de almas. Ela gracejou quando escutou o dito motivo para ela estar assim. “AMOR? ISSO NÃO EXISTE!”, falava entre gargalhadas.

Os últimos sinais de aversão estavam se dissipando em meio aquele mar de amor que inundara o seu peito. Não tinha mais como se esquivar. Ela encontrara um anjo amigo, um amor verdadeiro. Por vezes pensou em fugir, em desaparecer, em voltar a ser aquele pedregulho de antes.

Ela estava sim apaixonada, sua alma agora vivia e ela conseguia entender o porquê do canto dos pássaros, a beleza nos desenhos nas nuvens, o poder de um abraço e a implicação em um beijo.
Depois de tantos anos percebeu que vivia criticando a utopia, mas por todo este tempo vivera no mundo da ilusão. Agora ela era feliz, ela é feliz, e agradece todos os dias e todos os minutos pela vida ter lhe dado um anjo, um amor, uma razão para sonhar e sorrir.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A lei do investimento

Após a leia seca, nova lei provoca polêmica no cenário industrial e social do nosso país. A ampliação da licença-maternidade, proposta pela senadora Patrícia Saboya (PSB-CE,), já foi aprovada com unanimidade no Senado e já vigora em algumas empresas públicas. O assentimento à essa lei precisa ser feito pela funcionária e pela empresa, por se tratar de uma medida opcional.

Para as indústrias essa regulamentação traz benefícios financeiros , pois poderão fazer uma renúncia fiscal ao aumentar a licença de suas funcionárias. Se todas as empresas do país apoiarem o projeto, o Governo Federal terá R$ 500 milhões em renúncia fiscal.

Com esta lei o período sem a funcionária aumentará o que pode dificultar sua substituição. É neste ponto que a discussão emerge, pois o que se trata em relação entre mãe e filho é incontestável.

O consultor de Benefícios Humanos, Sérgio Motta, relata que a lei só prejudica a posição da mulher no mercado de trabalho. “Isso se trata de uma reação masculina para frear a ascensão da mulher no mercado de trabalho.”, afirma Motta.
Relembro que o projeto foi criado por uma mulher, possível beneficiária desta medida. Não acredito que ela tenha o criado com a intenção de frear o crescimento das mulheres no mercado.
Fato também é que nenhuma mulher pode ser demitida por ficar grávida, o que pode acontecer é a empresa não se voluntariar e permanecer com a licença de 4 meses.

Uma lei que beneficia tanto as crianças não pode ser parada ou descartada por um discurso machista ultrapassado.
A mão de obra feminina a cada dia cresce, se aperfeiçoa e ganha espaço. O aumento de 2 meses pode ser muito bem administrado pelas empresas, o que para elas promoverá uma boa imagem social, pois estarão investindo e respeitando a maternidade – período fundamental para o desenvolvimento dos laços maternos.

Acredito que fica por terra o argumento de que as mulheres não serão mais contratadas por serem mulheres e estarem sujeitas a ter um filho. Esta barreira social já foi derrubada e não se pode tentar reconstruí-la. Exemplo são algumas empresas privadas que já se filiaram a esta prescrição, sem questionar a permanência das mulheres nas empresas.

É preciso investir nas crianças e no afeto materno, pois é criando bem os pequenos que está sendo criado os adultos de amanhã. Não há investimento melhor.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Silêncio

Tanto tempo lado a lado e num piscar de olhos se tornaram somente conhecidas. Os minutos, as horas, os dias... Os meses passaram, e ainda passam, e tudo permanece idêntico. A afeição está sendo enterrada pela terra do descaso.

Confesso que tentei. Ponderei por noites e dias que o problema estava dentro de mim. Na frente do espelho refleti, como nas outras diversas vezes que passei por semelhantes situações. Será que o problema está dentro de mim? Ou melhor, estará ele apenas dentro de mim?
Já não sei mais o que fazer, sentir ou falar. Se devo considerar a apatia ou me alucinar acreditando que tudo é uma fábula dramática de minha mente.

Uma nostalgia invade periodicamente minha alma. Passo a lembrar e a reviver todas as lindas histórias e sonhos que tivemos. Momentos que passaram e que tardam a repetir.
Com o tempo a vida se transforma. As responsabilidades e a maturidade também, mas como pode um sentimento mudar tanto assim?

Refletindo penso em tua vida, no teu doce semblante e em tudo que a tua existência aflora em mim. Por vezes sinto que não precisas mais das minhas palavras, meus gestos. É isso que as circunstâncias me fazem concluir.

Tenho vontade de gritar, chorar, sumir. Mas eu já fiz isso, e nada mudou. Cansei dessa situação. Cansei de tentar impedir sozinha que tudo isso fique por terra.

Aguardarei pelo despertar dessa realidade que tanto sobrecarrega e atormenta o meu ser. E espero que um dia tu voltes a ver minha dor e aflição na simples expressão do meu rosto, e que então tu simplesmente te importes.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O despertar

Vinícius Viana tinha 26 anos, mas aparentava ter 32. Desde novo tivera que trabalhar para ajudar a sustentar a família. Há um ano mora junto com sua noiva, Isabelle, em um apartamento na zona leste da cidade. Uma pequena cidade.

Isabelle era uma mulher comum, ruiva de olhos castanhos, magra de meia estatura. Conhecera Vinícius fazia 3 anos durante um passeio pela Praça das Flores. Foi paixão à primeira vista, mesmo os dois não acreditando nisso. O tempo passou, promessas foram feitas e o noivado se concretizou. Era feliz, mas algo a incomodava e ela não sabia o que. Sentia que algo estava para acontecer, mas não acreditava em pressentimentos.

Certa manhã de primavera Vinícius saiu para o trabalho. Ele estava adiantado, nunca saía esse horário, mas ele queria sair de sua casa o quanto antes. Trabalhava em um escritório imobiliário e para lá chegar precisava atravessar toda a cidade. Na realidade ele mais ficava em seu escritório do que em sua casa. O noivado ia bem, mas o trabalho para ele era fundamental. Quando Isabelle reclamava de sua ausência ele dizia que para haver casamento era necessário dinheiro e ela então aceitava, apesar de preferir o ter mais ao lado do que ter um casamento na Igreja.

Caminhava estranhando o ar carregado que entrava em seus pulmões. O sol às vezes aparecia entre as nuvens de chuva que atormentavam a região nos últimos dias. Foi então que aquele instante se tornara único em sua vida. Caminhando sob as folhas já caídas pela proximidade da troca da estação, ditando a freqüência de seus passos ao vê-la não pôde ditar seu coração. Aqueles olhos enigmáticos, escuros e misteriosos o hipnotizaram. De onde viera tal olhar? Quem era aquela mulher tão discreta e ao mesmo tempo tão notável?

Por um momento o tempo parou. Já se perdia no compasso dos seus passos, nos seus pensamentos e na sua emoção. Assim como o ar dá vida ao corpo, o brilho dos olhos daquela jovem moça o dava vida à alma.

Nunca tivera visto aquela jovem que aparentava ter 19 anos. Loira, olhos pretos, lábios vermelhos, alta e charmosa. A atração que ele sentiu não foi pelo seu corpo jovem ou pela sua bela conjuntura, era algo além e ele precisava entender o que era.

No momento em que tornou à realidade Vinícius viu que aquele anjo, como ele quis denominar, seguia um caminho diferente do seu. Não hesitou, abriu mão do emprego, dos compromissos e a seguiu. Queria saber aonde ela iria, com quem e como, talvez assim ele pudesse descobrir um pouco mais sobre ela, o anjo.

Ela então parou no ponto de ônibus. Vinícius se manteve distante, mas totalmente ligado àquela jovem que aparentou estar triste. Podia se notar os olhos inchados, ela havia sim chorado. Ele se preocupou, como nunca havia se preocupado com ele ou até mesmo com Isabelle. Isso por um momento o chocou. O que afinal ele estava fazendo ali, que atração ele tinha por aquela jovem moça, o que ele pretendia? Que ligação era aquela?

O ônibus não chegava e aquela demora o afligia. A vontade que ele tinha era de sair dali e voltar pra sua vida. Aquilo só poderia ser uma loucura, o efeito colateral de algum remédio que Isabelle por insistência o mandava consumir. Um terrível sentimento de culpa veio ao seu coração, mas ele não sabia o porquê de todos esses sentimentos estarem aflorando do seu íntimo.

Culpa, era isso que ele sentia. Como se a troca de olhares, os passos até aquela linda mulher tivessem sido uma traição.

Quando olhou novamente para a jovem seus olhares se encontraram. Ele sentiu seu corpo queimar, não de desejo e paixão, mas pela cólera que ela passava. Por um momento ele sentiu medo, sua culpa aumentou, ele não sabia mais o que estava acontecendo, o que ele fizera e onde ele estava. Uma chuva intensa começou a desabar e aquela jovem não parava de o olhar. Vinícius então saiu correndo, não era um anjo que ele havia visto, mas sim uma assombração. Tão bela por fora, mas tão maldosa por dentro. Era isso que seus olhos haviam revelado.

Vinícius adentrou um bar e pediu uma bebida. Ele precisava se acalmar e esperar a chuva passar. Seu pensamento dava voltas e voltas, seu coração pulava do peito e ele sentia que alguém ainda o observava. Por um instante quis tirar tudo àquilo da sua mente, do seu coração. Queria rir de si mesmo, não era necessário sentir o que ele estava sentindo. Aquela culpa e aquele medo eram coisas de sua cabeça.

A bebida não o acalmou e uma vontade súbita de voltar para casa e ver sua noiva surgiram. Pagou então a conta e saiu correndo. Não se importava mais com a chuva, os raios, ou os carros que ele cortava a frente. A chuva ficou mais forte e ele não conseguia mais correr. Suas pernas doíam, ele não era acostumado a correr tanto, sua respiração ficou ofegante e ao olhar a sua frente a viu, a moça do ônibus. Suas pernas definitivamente enfraqueceram e Vinícius caiu de joelhos no meio da calçada. Começou então a chorar, chorar como nem em sua infância havia feito.

Ele tinha medo, ele queria acordar daquele pesadelo. Abriu então os olhos e levantou a cabeça, ele estava disposto a acabar com aquele sentimento. Não viu mais ninguém a sua volta, a chuva havia diminuído e alguns raios de sol apareciam. Ele então se levantou e seguiu caminhando até sua casa. Ele se sentia melhor, aliviado.

Chegando em casa abraçou Isabelle que nada entendia. Vinícius não sabia explicar o que ele estava passando, não sabia se tudo fora sua imaginação ou se realmente havia acontecido, mas agora ele se sentia vivo. Aquela assombração realmente lhe deu vida e a partir daquele dia Vinícius nunca mais foi o mesmo.

domingo, 17 de agosto de 2008

Procurando respostas

O que está acontecendo? Por favor, alguém me explique. Não sei mais o que pensar, no que acreditar e no que esperar.
Sempre coloquei em minha mente e no meu coração, a cada nova batalha, a esperança e a fé de que tudo voltaria ao normal. E não voltou. Ao contrário, se concretizou o que eu não entendo.

Recentemente este fato vem acontecendo com freqüência. Ano passado também foi assim, conseguimos, de uma certa maneira, superar e viver. Mas será que este ano teremos a mesma sorte, competência? O mesmo merecimento? Será que não estamos achando que tudo irá se repetir e, por isso, pouco nos preocupamos ou agimos?

O que está acontecendo?

Como pode termos tantos fatores e forças para que nossos objetivos sejam alcançados, e na hora que precisamos a determinação escorre pelos pés? Já pensei em tantas respostas, em tantas alternativas e em tantas figuras para culpar... Alguns culpam os fenômenos da natureza, outros culpam os 'donos da verdade', mas isso mudou alguma coisa? NÃO.

Não é macumba, é muito mais forte do que isso. Não é azar, nem o azar consegue ser tão sortudo assim. Não é falta de força, de apoio.
Seria falta de cobrança? Será que iremos ter que tomar as mesmas atitudes que uma mãe toma quando seu filho a desobedece? Temos que nos conformar? Temos que brigar?
Como podemos tentar solucionar algo que, a princípio, não se mostra claramente como problema? Como esperar uma solução de algo que é mascarado pela maioria?

Será que eu, e muitos outros, estamos vivendo um momento irreal? Ou será que estamos todos errados e está tudo bem? Infelizmente isso é real, e se estivéssemos dormindo isto certamente seria um péssimo pesadelo.

Alguns não estão mais aguentando, não conseguem mais permanecer em pé. Deixam de lado a sua roupa de guerra e esperam dentro de um ambiente fechado que a guerra acabe. Desesperados eles berram, imploram piedade, com as mãos direcionadas aos céus pedem forças. Outros, além de cair querem que os outros a sua volta caiam também, palestram que não existe mais solução ou outra alternativa. Está tudo acabado, qualquer melhora é uma simples ilusão.

O que aconteceu? O que está acontecendo? O que vai acontecer? O que preciso fazer? Não sei, definitivamente não sei. A única certeza que tenho é que quanto maior a dificuldade, maior é o meu sentimento. Maior é a minha voz, meus gritos e o meu canto. Continuarei buscando as minhas respostas e tentando solucionar o que eu acredito que posso, dentro de um conjunto, solucionar. Continuarei sim acreditando, orando, esperando e lutando.

A guerra continua. Estamos perdendo batalhas em cima de batalhas, mas nada está decidido. Nós, soldados guerreiros, precisamos nos unir definitivamente àqueles que na frente de combate estão e atropelar qualquer inimigo. Não quero estar sozinha, quero todos os meus companheiros de luta do meu lado... E sei que, como sempre, todos lá estarão.

sábado, 2 de agosto de 2008

Um exemplo de vida


Em cada idade da vida os filhos, geralmente, encaram a figura paterna de maneiras diferentes. De herói e melhor pai do mundo passam a o considerar chato e ultrapassado. São fases que passam com o amadurecer dos filhos. O que não muda é o amor pelo pai.

Por muito tempo o pai ideal era aquele chefe de família, personagem de combate do Lar. Dificilmente ele se envolvia afetivamente com a família, e isso ainda se vê hoje em dia. Muitos ainda não conseguiram se desprender desta imagem e sofrem por não conseguirem demonstrar o quão grande é seu amor pelos filhos. Mas, cada vez mais os vemos entregues a sensibilidade, à benção e a responsabilidade de se ter um filho.

Todos nós somos filhos e um dia teremos, se já não temos, também a nossa família. Criticamos algumas atitudes dos pais achando que eles estão errados, mas quase sempre quando estivermos na mesma situação, faremos as mesmas escolhas e determinações. Valores NUNCA ficam ultrapassados e o pai não somente sabe o que fala, ele mostra através de exemplos da vida a importância de se ter valores. E mesmo assim custamos a o escutar.

Quase sempre o pai é a parte racional de um lar, enquanto a mãe é a parte sentimental. Os filhos consideram seu pai como um herói, aquele que por mais difícil que seja a situação sabe como a solucionar, ou se não sabe, deixa no ar a tranqüilidade de que tudo dará certo.

Pai é aquele anjo amigo que deixa as asas de lado e nos mostra como homem de bem o quanto ele nos quer ver feliz. Faz mil e um esforços para se deixar ver no rosto do filho um sorriso verdadeiro. Anjo que anima o filho quando este não sabe mais o que fazer, que caminho seguir, ou quando simplesmente está triste.

Muitos não possuem mais o pai do lado, ou de repente, nunca o tiveram. Às vezes as pessoas decepcionam, mas os erros cometidos nunca são para machucar os filhos, mas sim para protegê-los. Não somos filhos perfeitos, e justamente por isso temos que entender que nosso pai, nossa mãe e toda a nossa a família também não será. O que temos que fazer é aproveitar enquanto os temos do lado, dar valor, e tentar sempre entender e aprender com eles.

Infelizmente precisamos de datas para nos lembrarmos dos nossos queridos. Muitos filhos só lembram do pai, só o visitam, no dia dos pais. Ainda precisamos de datas marcadas para agradecer pela existência dele. Por mais que as dificuldades e os problemas tenham machucado, o pai sempre será aquele que nos ensinou e que sempre estará do nosso lado.

Agradeço sempre pelo pai maravilhoso que eu tive a graça de ter e que eu sempre possa lembrar dessas palavras e aceitar as coisas, entendendo que ele sempre pensa no meu bem. Feliz dia dos pais.