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sábado, 11 de outubro de 2008

Diversão limitada


Sou observadora, acho interessante analisar as atitudes, reações e manias dos outros.

Esses tempos, eu e mais duas amigas resolvemos ir a uma festa. E acredito que as coisas mais bizarras, ridículas e engraçadas que vivenciamos na nossa vida ocorrem nas baladas. Com tudo que vi naquela noite, passei a me perguntar o que afinal faz uma pessoa se divertir em uma festa.
Será que só há diversão quando se tem um copo na mão? Refleti sobre isso no momento em que entramos e vimos lamentavelmente duas gurias podres de bêbadas pagando fiasco. O que leva uma pessoa a pagar para entrar numa festa, ficar meia hora e ter que ser levada para casa por estar quase em coma alcoólico? Que diversão é essa? Eu pelo menos não acho nada divertido não curtir o que era o esperado, passar a noite inteira mal e o outro dia com ressaca.
Não será um copo de bebida ou uma droga qualquer que vai fazer uma noite agradável e divertida. Pego como exemplo o que foi a minha noite e de minhas amigas. Sim, bebemos uma coisa ou outra, mas nos divertimos horrores por estarmos juntas e querermos nos divertir.
Estou pagando de boa moça? Não, claro que não acho errado beber antes e durante uma festa, mas acredito que se é pra beber que saiba os seus limites. Na realidade, virou uma moda beber. Antes isso era somente com os homens, mas hoje as mulheres estão entrando nessa onda. E fato é que e os locais de festas te impulsionam a beber promovendo liberações aqui e ali.
Então, caros leitores, se divirtam da maneira que quiserem, mas, por favor, respeitem os seus limites. O álcool também é droga, mata, vicia e te faz ser assunto de postagem crítica em blogs.


4 comentários:

  1. Eu nunca fui um bom obervador. Tem vezes que eu nem me lembro das roupas que usei ontem kkk

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  2. Isso aí Rafa, nada de tochicos! Otimo texto Rafa!

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  3. Pois é... acho que o grande ponto de todos os problemas da humanidade é exatamente as pessoas não conhecerem limites, meio-termo.
    Parabéns pelo post, concordo contigo :)

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