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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Deixar-se em paz

Tenho mil e um defeitos e desta forma me assemelho a todas as pessoas do universo.

Esta semana li algumas palavras da genial Martha Medeiros. "Parece uma frase grosseira, mas é apenas um desejo sincero e generoso. Deixe-se em paz".

Deixar-se em paz.

Acordamos e fazemos metas. "Hoje irei fazer isso e aquilo. Não irei comer doces, nem mesmo abusar dos carboidratos e sem dúvidas não tomarei refrigerante. Não cairei da maledicência nem mesmo no ócio. Farei o bem, ajudarei o colega, não irei me irritar com as diferenças. Irei perdoar, amar, ser feliz".

Pensamentos que beiram a simplicidade e a frustração.



Não consigo refletir se meu grande problema é que me cobro demais ou de menos. Quem sabe essa seja uma reflexão para um outro dia próximo. Somente sei que olhar para os defeitos dói e a dor é ainda mais intensa quando os outros as enxergam.

Deixar-se em paz é de fato assumir os defeitos e ter a consciência de que não iremos fazer tudo que queremos da forma perfeita que desejaríamos. Devemos nos esforçar, obviamente, mas não podemos nos martirizarmos pelos erros.

Passado o tempo de nada mais adianta olhar para trás e perceber os erros inúmeros e se lamentar. É preciso sim assumir as responsabilidade e aprender com as quedas e acertos. Genial assim como Martha, Chico Xavier um dia disse: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

Quem sabe esse seja um desafio para 2011. Me desapegar de antigos sentimentos e culpas e assumir a minha personalidade e meus defeitos. Quem sabe essa seja uma das fórmulas da felicidade. Quem sabe assim eu me descubro.

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