Esperamos demais de nós mesmos, da vida, dos outros.
Não compreendemos porque certas coisas não acontecem como o planejado. E veja, não falo em perspectivas que não deram certo. Isso porque o tempo nos faz perceber que o errado foi o mais certo possível.
Todavia, certo, errado ou nenhuma das alternativas, as coisas passam a não fazer mais tanto sentido. Nos doamos (e doemos) tanto para que determinadas vivências ocorram. Imaginamos, idealizamos, externamos e esperamos.
E às vezes o que a gente deseja não vem.
E às vezes o que a gente deseja não vem.
E daí a gente chora, se frustra, fica noites em claro. O amanhecer passa a ser escuro, o pôr-do-sol é cinza. Os sorrisos não nos atraem, o que vale são os nossos sentimentos em turbilhão, prontos para uma Guerra Mundial.
Chega então o dia em que acordamos diferentes. Queremos é sorrir, sermos felizes. Um êxtase nos toma por completo e nos convencemos de que não sentimos mais nada, que está tudo bem, que a pessoa ou fato nem eram tão importantes assim.
Um grande erro. Elas eram e ainda são. Elas valem sim as nossas lágrimas, as nossas noites em claro. Passamos a perceber, entretanto, que nós mesmos, o nosso eu, merece muito mais os nossos próprios sorrisos. E isso basta.
Um grande erro. Elas eram e ainda são. Elas valem sim as nossas lágrimas, as nossas noites em claro. Passamos a perceber, entretanto, que nós mesmos, o nosso eu, merece muito mais os nossos próprios sorrisos. E isso basta.