quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Ventos da vida
Assim me senti, e ainda me sinto, nesses últimos dias de 2007. Sei que muito tem de fraqueza de final de ano e das dolorosas marcas da saudade. Tudo isso que sinto é passageiro e não há cura mais perfeita que o amor e não existe amor mais verdadeiro do que o da família. O abraço forte de mãe e o olhar orgulhoso de pai faz milagres. Final de ano trás sentimentos bons e muita melancolia, afinal o término do ano acaba sendo o ponto de balanço de tudo que planejamos no início e conseguimos, ou não, conquistar.Por esse motivo sou contra os desejos e ambições que cada um tem como ritual fazer na virada do ano. Devemos ter essas ambições para longo prazo, muitas vezes os 365 dias do ano não são suficientes para nos fazer conquistar o que tanto queremos. E quando não conquistamos ficamos amargurados, dizemos que tal ano foi péssimo e nos iludimos achando que com a mudança de um número no calendário a vida mudará.Não que eu seja completamente contra qualquer tipo de simpatia, até porque algumas eu ainda sigo, mas não podemos nos prender a isso e acabar achando que pelo fato de ter pulado ondas a mais algo no meu ano dará errado, ou não ganharei dinheiro porque não comi lentilhas na ceia.
O que falta em nós é confiança, e principalmente a confiança em si mesmos. Somos capazes de tudo que almejamos. Estranho estar escrevendo isso, é exatamente isso que eu preciso, confiar em mim mesma... Realmente, falar é muito fácil. Correntes de ar vindo do alto encherão nossos pulmões do mais puro ar de felicidade, basta acreditar e confiar.
Desejo que todos tenham uma virada de ano cheia de alegria junto com a família e amigos. E se você ainda não conquistou o que queria, tenha a confiança de que terá mais um ano para tentar, e outro, e outro...
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
O mal do século
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Violência no trânsito
O período de férias é quando mais ocorrem acidentes no trânsito. A maioria dos motoristas sabem as regras e maneiras de se portar em uma estrada, mas muitos são levados pela velocidade e pelo o álcool e acabam se perdendo na vida e se encontrando na morte.
Venho aqui elogiar a atitude da RBS TV pela campanha que está fazendo em relação a violência no trânsito. Sei que não será a única medida a ser tomada para que os índices de acidentes baixem, mas com certeza alguns irão se sensibilizar e pegar leve no acelerador.
Hoje em dia além de cuidarmos da nossa velocidade e do nosso veículo temos que cuidar dos que nos rodeiam. O período é complicado e temos que fazer de tudo para preservarmos a nossa vida e a dos outros. Nenhuma dor deve ser maior que a de tirar a vida de alguém por alguma irresponsabilidade nossa.
Não vale a pena perder a vida pra chegar cinco minutos mais cedo em algum local. Não vale a pena posar de gostoso (a) e acabar num caixão.
Preserve a vida, SEJA RESPONSÁVEL!
Doação de medula óssea
Você precisa:
- Ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).
-É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros de cada Estado.
A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Loucura é acreditar que somos normais
Será que temos certeza do que somos para julgarmos os outros?
Muitas vezes queremos nos isolar do mundo, queremos ser loucos, queremos ser doentes, simplesmente porque é mais fácil desistir da vida. Outros se prendem a ver os problemas e loucuras do vizinho, mas não são capazes de admitir seus problemas.
Somos os loucos do Brasil, pois nunca foram consumidos tantos remédios antidepressivos, nunca o uso de drogas e álcool foi tão excessivo. Nos drogamos como drogam erroneamente os loucos, os tornando embriagados e vagabundos. Nos drogamos para termos motivos de sermos o que somos e ter a desculpa de dizer "Eu estava chapado!". Nos drogamos para esquecer da sociedade cruel e desumana que criamos. Sociedade formada por pessoas perigosas e, se ser perigoso é ser louco, vivemos em uma sociedade louca.
Dizemos que quem é diferente é louco, mas ninguém é igual a ninguém e não é por isso que somos loucos, a princípio não.
Não apoiamos a mídia, mas seguimos ela, para não sermos considerados loucos pelos outros. Nos encontramos em um círculo vicioso sem fim, pois achamos loucura seguir a mídia, mas seguimos para não sermos loucos. E o pior é que fazemos o que a mídia faz: criamos conceitos, regras, tabus, oprimimos a minoria. Louco é quem se prende em rótulos e vive em um mundo imaginário, onde tudo é cor de rosa.
A loucura é o desequilíbrio das faculdades, então o que precisamos ter é o equilíbrio para não confundirmos o real ao imaginário. Não temos a capacidade de dizer quem é louco, pois não admitimos nossas loucuras, muitas vezes berrantes. Temos que ter consciência que de louco todos temos um pouco e por essa razão não devemos, e não podemos, julgar e rotular pessoas que são diferentes de nós. O que temos que fazer é aceitar o que somos, e não nos deixar influenciar pelo o que os outros dizem. Também nos cabe aceitar o que os outros são e não influencia-los.
Loucos todos somos. Uns mais, outros menos.
Conselhos nostálgicos
O fim do ano vem chegando e, junto com ele, o final de uma grande etapa de nossas vidas. Para nós, alunos do terceiro ano, sair da escola foi alegre e triste ao mesmo tempo.
Ficamos alegres, pois fomos capazes de passar por todo o batalhão de matérias e provas e agora estamos aptos a ingressar em uma faculdade, onde passaremos por várias experiências marcantes para o nosso futuro profissional e pessoal. Mas ficamos tristes porque muitas coisas estão mudando. Todos nós criamos uma rotina, acostumamos a nos ver todos os dias e a conviver uns com os outros. Fizemos de um aglomerado de pessoas um grupo de amigos, que já brigou muito mas que nunca deixou a briga ser grave, apenas saudável. Essa rotina acabou.
Acreditamos que a nossa turma não trouxe grandes problemas para a escola, mas nunca deixamos de criticar, expor e lutar por nossos ideais e sentimentos. Sem contar a irreverência de muitos, que acabou proporcionando momento inesquecíveis para todos nós.
Sabemos que a nossa etapa no Duque acabou, mas muitos recém estão entrando no Ensino Médio e, para estes, aconselhamos que sempre sejam vocês mesmos, estejam sempre unidos e nunca deixem de respeitar as diferenças que sempre existem entre os colegas. Aproveitem cada minuto na escola, pois vocês, com certeza, nunca se esquecerão desses momentos.
Fica o agradecimento a todos os profissionais da escola que nos modelaram. Devemos muito do nosso crescimento a vocês!
Ensino Médio do Duque... jamais esqueceremos!
Borboletas
Você já parou para pensar o que realmente te faz feliz nos dias de hoje? Muitos dizem que são as pequenas coisas que fazem a diferença, mas o nosso dia está cada vez mais turbulento e acabamos deixando as pequenas coisas de lado. Logicamente não estaríamos num estágio infeliz de nossas vidas?
Alguns profissionais são procurados para que encontrem a felicidade subitamente desejada pela humanidade, mas seria essa captura possível?
A Felicidade é igual uma borboleta, quanto mais corremos atrás dela, mais ela foge. Capturar a felicidade, ou até mesmo comprar a felicidade, é impossível. Poucos entendem que para ser feliz basta ficar de braços abertos, dar valor as coisas que fazem bem, praticar a caridade, etc.
Nós reclamamos das dificuldades abusivas dos dias de hoje, mas não olhamos para o lado onde há muitas outras pessoas com mais problemas que nós e mesmo assim estão com um sorriso no rosto.
Quando começarmos a valorizar a nossa existência, nossos amigos e família e até as dificuldades - entender que elas são necessárias - é que estaremos no caminho da felicidade.
Assim como as borboletas simplesmente surgem nos campos floridos a felicidade surge nas vidas. Basta ter paciência e cuidar bem das flores - a vida.
Pense nisso.